quarta-feira, 5 de maio de 2010

A importância de se desenvolver a organização e a estruturação espaço-temporal da criança na escola

A criança entra na escola não como uma folha em branco a ser preenchida porém a mesma traz consigo conhecimentos que tendem a serem sitematizados e habilidades inatas que devem ser desenvolvidas na escola. Cabe ao educador selecionar atividades condizentes com a faixa etária de desenvolvimento dos educandos para iniciar seu trabalho e saber conduzí-lo pois as crianças passam por diversas fases que vão necessitar de profissionais que detenham um conhecimento a mais para se pautarem com relação às atividades a serem trabalhadas.
É sabido que para instituições de ensino fundamental não se é disponibilizado um profissional formado na área de Educação Física para trabalhar com as crianças, portanto temos que ter um pouco de conhecimento para desenvolver algumas habilidades necessárias e de extrema importância para o aprendizado de outras competências, dentro de outras disciplinas. Como exemplo, temos as crianças que ainda não têm boa coordenação motora para escrever no caderno, boa postura durante a leitura, destreza com relação à manipulação de alguns materiais e etc. São algumas dessas e outras dificuldades que podem ser sanadas a partir de um conhecimento mais aprofundado dentro da disciplina Educação Física.
O ensino da Educação Física por muito tempo vem sendo associado somente a esportes puros e não sendo encarado como um componente curricular que deve ser ministrado sistematicamente para os alunos como forma de conhecimento e não apenas como forma de exercício corporal visando a formação de atletas. Não que esta característica da disciplina deva ser deixada de lado, mas que também haja valorização do desenvolvimento psicomotor dos educandos associados a outras disciplinas assim como é propagado a questão da interdisciplinaridade.
A criança já nasce manifestando movimentos mesmo que eles ainda sejam sutis. O movimento é inato do ser humano, é impossível ignorá-lo pois, o mesmo constitui-se como um alicerce da formação histórica da humanidade relacionando o homem com os outros homens em uma sociedade assim como também a relação existente entre o homem e a natureza que é o seu mundo exterior.
As crianças devem ser incentivadas desde cedo a trabalharem conceitos da Educação Física como lateralidade e estruturação espaço-temporal, possibilitando assim maior destreza e coordenação dos movimentos corpóreos, melhorando significativamente a interação com o mundo que a rodeia.
Ao brincar, ao jogar e ao movimentar-se a criança começa a construir seu esquema corporal, uma imagem corpórea com a qual começa a se realcionar de forma mais significativa e prazerosa, percebendo a sua individualidade, identificando suas possibilidades e limitações.
A importância de oportunizar a brincadeira em grupo, as competições solidárias, o autruísmo na disciplina faz com que os educandos trabalhem muito bem a tríade presente: motricidade, a mente e o desenvolvimento psico-emocional que tornam-se uma unidade, interligada, indissociável.
Fazer com que o educando desenvolva a estrutura espaço-temporal é um tanto complexa. Tem que ser dada a oportunidade para que a criança perceba e se situe em um ambiente com relação ao que a cerca como os objetos e as pessoas que podem estar em movimento ou estáticos. Como consequência, a mesma passa a localizar-se, reconhecer-se no espaço e no tempo, organizando a sua vida cotidiana, enfim, é um aprendizado não somente para dentro do muro da escola, mas para a vida.
As crianças, principalmente no período das operações concretas sentem muita dificuldade em assimilar conceitos abstratos como os conceitos temporais, daí a importância de se trabalhar com a Educação Física em si, uma disciplina tão dinâmica, para tornar esses conhecimentos mais palpáveis e prazerosos de se aprender.
O ensino da Educação Física na instituição de ensino fundamental deve ser atualizado. Os profissionais de educação devem estar se especializando cada vez mais para melhor atender a clientela. Os conteúdos devem ser revisados visando o desenvolvimento global do educando em parceria com as outras disciplinas deixando o caráter de disciplina estanque que lhe era inerente ,afinal, a sua responsabilidade e conteúdos são tão importantes quanto as demais e muitas das vezes uma falha em si prejudica em muito o desenvolvimento das outras.

Educador Inclusivo

Nós, como profissionais de educação, devemos nos atentar sempre ao nosso trabalho. Lidamos com a base, com a formação. Em uma sala de aula não existe homogeneidade. Todos são alunos oriundos de famílias diferentes, com padrões diferentes, com costumes e valores que tanto podem ser parecidos, porém, nunca iguais. Nós, educadores, temos que ter um olhar clínico e saber identificar as potencialidades do nosso aluno, bem como suas dificuldades para poder saber que estratégia usar, como agir;
Os alunos não são folhas de papel em branco que nós, detentores do saber, temos que preencher. Eles trazem bagagem de casa que devem sim ser aproveitados pela escola durante a construção do conhecimento, pois o conhecimento somente de manifesta de forma significativa quando o educando consegue correlacioná-lo com algum pré- existente. Assim como nossos alunos são diferentes, nada mais coerente que entender e aceitar que eles também podem aprender de forma diferente uns dos outros. Cabe ao professor identificar a técnica mais adequada a cada um. Daí a importância para que o professor tenha um conhecimento sobre sua turma;
Não são somente os alunos diagnosticados como ANEEs que necessitam de um olhar mais cuidadoso do educador. Cada um em nossa classe necessita de uma atenção diferenciada, pois são sujeitos históricos e diferentes entre si, com anseios, desejos, sonhos, necessidades e desejos de aprender diferenciados.
O profissional de educação deve ter características de um educador inclusivo, mediador e facilitador da aprendizagem. Esta é a educação do futuro, baseada no profissional do futuro e centrada no aluno, o principal sujeito e objeto.

Prática de um Educador Inclusivo

A começar temos que ser justos e sermos fiéis aos fatos. Não são todos os lugares que se adequaram aos Portadores de Necessidades Especiais na sociedade e dirá na escola. Ainda estamos caminhando para o conceito de igualdade.
Quanto à cooperação ainda temos que enfrentar o individualismo e o egoísmo em sala de aula. Trabalho em grupo é uma boa alternativa para que o lado cooperativo dos alunos sejam trabalhados. Eles necessitam aprender a cooperar com o coleguinha de sala para assim poder cooperar em sociedade, que é uma esfera bem maior que a esfera escolar.
A motivação é um assunto bem polêmico. A motivação está dentro de cada um de nós, mas devemos ter estímulos. Os nossos alunos se deparam com escolas sucateadas, sem atrativos, sem parcerias de sucesso. Trazer a família para a escola é de suma importância. Mas para que a comunidade escolar se sinta motivada a participar da escola tem que haver estímulos.
Muitas das vezes a escola apenas recebe críticas, mas ninguém se prontifica a ir até a raiz do problema e ajudar, a cooperar para construir um ambiente melhor, mais acolhedor para nossa comunidade escolar.
Sempre que promovida a interação entre família, escola, alunos e professores há troca de experiências fantásticas e o resultado é sempre um sucesso. Os alunos gostam de serem prestigiados pelos colegas, mas também amam serem prestigiados pela comunidade em que vivem, pelos pais e etc. Isso acaba gerando um aumento na auto-estima, um entrosamento entre professores e comunidade.
Cada um dentro da escola tem sua função devidamente valorizada. Cada um desempenha um papel fundamental para a educação desde o servente que nos auxilia, ao diretor que nos orienta, ao coordenador que nos organiza mais um pouco até o aluno que sem o mesmo a escola não faria sentido.
A consciência das pessoas necessita ser transformada. Todos somos importantes para a sociedade. A inclusão deve haver sem restrições. Não basta apenas termos aquele aluno em nossa chamada, fazendo parte da turma como um número na chamada a mais. Temos que incluí-lo em nossas atividades, adaptando-as para que integrem-se por completo. Deve-se dar condições para que os ANEEs interajam, participem, se sintam parte do grupo como um todo e não apenas um volume.

A Prática do Lúdico na Educação Infantil

O livro Jogos, Pojetos e Oficinas para a Educação Infantil aborda uma temática muito polêmica entre os tradicionalistas ao passo que muito prazerosa aos construtivistas: o lúdico. A ludicidade está presente na vida das crianças. A proposta da obra condiz perfeitamente com a temática estudada sobre os Fundamentos e Metodologias do Ensino do Movimento pois propõe o ensino dos conteúdos de Língua Portuguesa, Matemática, Natureza e Sociedade, dentre outros a partir de jogos, músicas, oficinas e projetos fundamentados no lúdico, no que realmente é prazeroso e dentro do contexto infantil, que é o brincar.
A Educação Infantil é uma etapa muito importante na vida da criança pois é a partir desta que a mesma poderá desenvolver a vontade, a curiosidade, enfim, o prazer pelo aprender. Qual será o grau de relevância do trabalho com jogos, oficinas e projetos com nossos alunos de educação infantil? Como podemos trabalhar esses temas com eles? Como aplicá-los e juntamente com os conteúdos propostos?
Piaget acredita que o jogo é importantíssimo na vida das crianças. Para ele o jogo é uma forma de expressão e condição para o desenvolvimento infantil pois as mesmas, ao brincar, assimilam e modificam a realidade de um modo prazeroso. O corpo é muito mais que algo biológico, ele exala a individualidade. Ao brincar a criança se desenvolve motora e cognitivamente.
Vigotsky também contribui colocando que a criança ao interagir socialmente com as demais e com os adultos tem acesso às informações, aprendendo as regras do jogo, socializando-se, respeitando os colegas, enfim, trabalhando seu comportamento frente às situações. Ele afirma que “As maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro torna-se-ão seu nível básico da ação real e moralidade(Vigotsky, 1998)”.
As crianças, através dos jogos e das brincadeiras, recriam a realidade. As cantigas de roda, as parlendas e as brincadeiras apresentam-se como recurso para a realização de uma leitura “lúdica”. Negrine coloca que “ quando a criança chega chega à escola, traz consigo toda uma pré-história, construída a partir de suas vivências, grande parte delas através da atividade lúdica”. Quando se trabalha com o lúdico abordado no livro, a criança tem a oportunidade de se movimentar e exercitar sua motricidade. Nesse momento a intervenção pedagógica do educador se revela como fundamental pois é no ambiente escolar que que um leque e possibilidades é aberto na área de movimento, aprimorando o plano motor bem como o desenvolvimento das potencialidades humanas.
Ações desenvolvidas na escola como ouvir músicas, brincar de roda, confeccionar brinquedos rítmicos, aprender uma canção, montar uma bandinha são atividades que despertam, desenvolvem e estimulam o gosto pela atividade musical oportunizando o trabalho com diversas disciplinas integradas à musica, ajudando no aprendizado dos conteúdos trabalhando a musicalidade, a exploração de diferentes posturas corporais, a destreza, a expressão de sensações e rítmos corporais entre outras mais ações das crianças. Elas são curiosas e receptivas, descobrem melodias, reinventam canções. De forma contínua e prática a musicalidade deve ser trabalhada com elas integrando prática, reflexão e conscientização caminhando para níveis cada vez mais elaborados de acordo com a faixa etária.
A criança leva para a escola a sua cultura e essa precisa ser respeitada e ampliada pela escola. Vê-se dessa forma que, ao trabalhar com os jogos, cantigas folclóricas, parlendas e trava-línguas em sala de aula, o professor coloca a criança em contato com o saber popular, que é imprescindível para o avanço da Literatura Infantil, por exemplo. Com essa intenção, cabe a escola ser capaz de ampliar a competência comunicativa,não somente a escrita mas também a expressão oral e gestual, favorecendo o desenvolvimento da linguagem global.
As diversas disciplinas trabalhadas e apresentadas no livro (Língua Portuguesa, Matemática, Natureza e Sociedade e Música, jogos e brincadeiras) são desenvolvidas a partir de sugestões que fazem uso do lúdico, com muito dimanismo e de forma interessante e prazerosa para a criança. O trabalho com experiências, canções, passeios, trabalhos em grupo envolvendo regras são experiências valiosas para o desenvolvimento da criança nesse período.
No brincar, a criança expressa suas emoções e necessidades, utilizando sua sensibilidade e intelecto. A brincadeira é a forma própria de a criança dar sentido ao mundo tornando-se mediadora da relação criança/mundo. Através do lúdico, a criança poderá interagir com textos, cabendo ao professor experimentar as mais diversificadas formas de linguagem.
O trabalho com projetos é de suma importância pois é a aprtir de questões e/ou situaçoes concretas e reais, contextualizadas, que são significativas para o aluno cujos objetivo e compreender as situações-problemas. Os conhecimentos as ações que serão discutidas e abordadas pelo projeto serão planejados e dicutidos pelo professor e pelos alunos. Todos se tornam responsáveis pelo desenvolvimento do projeto.
A avaliação realizada durante essa fase deve ser contínua e sistemática visando recolhimento de dados sobre o processo ensino-aprendizagem para assim podermos orientar nossa prática educacional permitindo que os educandos progridam dentro do processo de aprendizagem.
Para finalizar, acredito que a educação intimamente ligada ao lúdico e trabalhada de forma prazerosa sem perder sua seriedade é o que se precisa para que todos os nossos objetivos de uma educação transformadora e minimizadora de contrastes possa se consolidar. Dessa maneira a criança se sentirá à vontade pois o seu universo é permeado de faz-de-contas que se mesclam com a realidade oportunizando cada vez mais o aprendizado.

A Importância do Ensino da Música na Educação Infantil


A música é um grande instrumento nas mãos dos educadores. Ao serem colocadas em prática em sala de aula podem auxiliar no trabalho de lateralidade, de ritmo, de esquemas corporais, de noções de espaço, de socialização, enfim, são ótimas oportunidades educativas aumentando ainda mais a auto-estima da criança.

A música, em si, possibilita a abordagem de diversos conteúdos e atividades de forma mais interessante e criativa. Os alunos memorizam a música e ao mesmo tempo o conteúdo através do ritmo e da forma agradável como está sendo transmitido tal assunto.

Teca Alencar de Brito, uma das colaboradoras do MEC na elaboração dos Referenciais Curriculares de Iniciação Musical afirmou que “todo trabalho a ser desenvolvido na educação infantil deve buscar a brincadeira musical, aproveitando que existe uma identificação natural da criança com a música. A atividade deve estar ligada à descoberta e à criatividade”.

A criança desde quando nasce está constantemente em contato com a música, seja no rádio, na televisão, em comemorações familiares, na rua, com a natureza. Quando ainda se encontrava no ventre, possivelmente sua mãe deva ter cantado para embalá-la em situação de total intimidade entre eles.

Especialistas em pesquisas afirmam que é de suma importância que a mãe estabeleça um diálogo com o bebê, pois de dentro da barriga da mãe o mesmo consegue perceber vibrações ,então um rock poderia agitá-lo assim como um clássico poderia portanto acalmá-lo.

O Referencial Curricular para a Educação Infantil do MEC sugere a Iniciação Musical na pré-escola. Já que o Brasil é um país musical, não fica nada difícil colocar música dentro da sala de aula. Grupos como Palavra Cantada e cantores e compositores como Edu Lobo e Chico Buarque, Toquinho e Vinícius de Morais são sugestões abordadas.

Diante das entrevistas colhidas percebo que a música estava quase que sempre relacionadas a brincadeiras, ou seja, ao lúdico. A criança é um ser lúdico e musical. Consegue rimar palavrinhas, gosta de quadrinhas, se encanta quando um adulto se pôe a cantar com ela.

O professor tem que estar ao lado dela demonstrando a magia da música que pode estar em qualquer lugar, desde em um instrumento improvisado feito com sucatas até no som da sala de aula com um Cd de concerto ou em uma peça teatral cantada ou em filmes musicais. Os clássicos da Disney como A Bela e a Fera, O Rei Leão, Cinderela dentre outros nunca dispensaram a sonoridade, a música de fundo, do tema e etc.

O processo de musicalização da criança é iniciada quando colocamos a mesma em contato com a música e ela ocorre de forma intuitiva. Os bebês ficam encantados com o som e se sentem estimulados a falar/balbuciar.

A criança explora os materiais sonoros. Ela explora o som e suas qualidades que são altura, duração, intensidade e timbre mantendo uma relação de intimidade com ele quando interage através do movimento, da voz e dos objetos musicais a partir dele.

A criança através do ensino da música ouve, percebe e discrimina os diversos sons. Ela brinca com a música,imita, inventa paródias e quadrinhas. Percebe e expressa sensações, sentimentos e pensamentos através da música. Percebe a diferença entre o som e o silêncio,e etc.

A música utilizada pelos professores que me alfabetizaram estavam mais presentes nas aulas de Ensino Religioso que era no mesmo dia em que era ministrada as aulas de Educação Artística. Dificilmente era expandida para as outras disciplinas. Hoje, já percebemos que a música é uma expressão cultural do ser humano e portanto é uma grande vantagem poder utilizar a música para internalizar alguma competência ou habilidade.

Para Bréscia (2003, p. 81) “[...] o aprendizado de música, além de favorecer o desenvolvimento afetivo da criança, amplia a atividade cerebral, melhora o desempenho escolar dos alunos e contribui para integrar socialmente o indivíduo”. A música ajuda a criança a construir sua identidade no grupo social.

Para que a Educação musical tenha sucesso com as crianças, devemos nos comprometer a conhecer as canções conhecidas e de interesse das crianças, explorando ritmos, expondo os compositores nacionais e internacionais, procurar músicas de músicos e compositores regionais, explorar músicas indígenas, confeccionar instrumentos musicais (se possível, criar uma bandinha) com materiais recicláveis e alternativos.

Enfim, a Educação Musical deve ter relação com a realidade da criança possibilitando desenvolvimento de aspectos psicomotores, socialização, equilíbrio dinâmico e estático por meio de brincadeiras e jogos.

A música além de muito importante para o desenvolvimento da motricidade, da lateralidade e senso rítmico, fatores de suma importância para a aquisição da leitura e da escrita, favorece a formação da sua identidade no processo da auto-estima, da auto-realização que faz com que a criança cada vez mais vá desenvolvendo o conceito de grupo, de aceitação do seu eu e do outro e etc.

É importante que a criança se enxergue em uma plena liberdade de criação, podendo usar diversas formas de criações sonoras que vão desde a boca e as mãos até instrumentos que podem ter sido confeccionados por eles.

No trecho “[...] uma das tarefas primordiais da escola é assegurar a igualdade de chances, para que toda criança possa ter acesso à música e possa educar-se musicalmente, qualquer que seja o ambiente sócio-cultural de que provenha”, Mársico (1982, p.148) em outras palavras não quer afirmar que não é porque uma criança, em seu ambiente familiar, só tem contato com rock ou forró que ela não poderá ter contato com música clássica ou algo mais erudito. A escola tem o papel de promover igualdade de oportunidade para todos.

A música é um recurso e uma forma de perpetuação de nossa cultura que não deve ser negada a nenhum cidadão, a nenhuma criança.