Primeiramente para especificar um ou mais programas de capacitação para meus alunos com relação ao uso de softwares educativos deve ocorrer um processo seletivo que nortearam o nosso trabalho. Não é qualquer software que pode ser usado dentro das situações educacionais, pois os mesmos devem ser convenientes e viáveis. Quando nos colocamos a disposição das diretrizes curriculares brasileiras devemos verificar a compatibilidade dos softwares selecionados. Ao selecionar os softwares educativos deve ser levada em consideração a realidade de nossa clientela e a acessibilidade da realidade da escola pública. A apresentação dos programas deve ser de simples e fácil entendimento para o usuário, deve ter um manual de uso de fácil compreensão e acessível.
Os professores devem entrar em contato com os softwares para verificar a eficácia dos mesmos.
Os softwares nada mais são que a essência do computador. E os softwares educativos são muito importantes e eficazes para a aprendizagem de nossos alunos. Um exemplo de software educativo que eu colocaria seria o GCOMPRIS que em sua composição compreende inúmeras atividades direcionadas a crianças com idade entre 2 e 10 anos. As atividades se apresentam de forma lúdica, porém com um caráter educacional, com objetivos a alcançar. Atividades com relação à álgebra como memorização de tabelas, imagens espelhadas, com relação à ciências como o ciclo da água, simulação elétrica, de geografia com mapas, leituras, quebra-cabeças, xadrez, dentre outros. E por o GCOMPRIS ser um software livre, pode ser adaptado às suas necessidades, podendo ser melhorado e compartilhado da melhor maneira com a nossa clientela de alunos.
O computador é uma ferramenta para o aluno e para o professor. Alguns aplicativos devem ser bem trabalhados e suas potencialidades devem ser exploradas para se fazer o uso na íntegra. Aplicativos como processadores de texto, bancos de dados, editores eletrônicos auxiliam e muito os alunos e professores.
O computador vem sempre visando melhorar o nosso trabalho porém o que dirá se este propósito será de fato um sucesso ou um fracasso serão as atitudes para com ele. Os softwares educativos a serem escolhidos deverão proporcionar experiências que deverão dar oportunidade para que o aluno desenvolva certas habilidades importantes e não apenas que encare o computador como uma mera fonte de pesquisa e jogos divertidos.
Segundo José Armando Valente pode-se classificar os softwares de acordo com a maneira que o conhecimento é trabalhado.
Tutoriais: São softwares que instruem o aluno. Sua inserção no processo educacional não causa tanto impacto, pois o seu manuseio é facilitado através de tutoriais que podem fazer uso de outras mídias como: animações, filmes, sons e etc.
Exercícios de Prática: São softwares utilizados para revisar e fixa conteúdos já trabalhados previamente por professores e alunos. Geralmente eles são apresentados na forma de jogos, fazendo com que o educando explore, exercite e memorize o conteúdo ministrado. São grandes instrumentos de avaliação alternativos, porém não se devem descartar os demais meios de avaliação.
Simulação: São softwares que permitem a criação de modelos e hipóteses. Estas simulações devem servir apenas de complementos para as aulas, devendo ser orientados que as simulações não são iguais ao mundo real.
Quanto ao sistema operacional, creio que o ideal seja o mais utilizado por todos. O Windows é o mais conhecido por ser mais comercializado e o mais comum nas casas deles. O Linux ainda é pouco usado e tem certas funções que são mais complexas devido ao nosso costume com o primeiro. Vários programas podem ser usados como o Word, o PowerPoint, o PaintBrush dentre outros.
Enfim, não se trata apenas de usar o computador, temos que trabalhar com ele. Trabalhar com ele significa mais que ligá-lo, temos que equipá-lo com softwares inteligentes e que atendam as nossas necessidades.
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