terça-feira, 10 de março de 2009

Escolhendo um software educativo

Primeiramente para especificar um ou mais programas de capacitação para meus alunos com relação ao uso de softwares educativos deve ocorrer um processo seletivo que nortearam o nosso trabalho. Não é qualquer software que pode ser usado dentro das situações educacionais, pois os mesmos devem ser convenientes e viáveis. Quando nos colocamos a disposição das diretrizes curriculares brasileiras devemos verificar a compatibilidade dos softwares selecionados. Ao selecionar os softwares educativos deve ser levada em consideração a realidade de nossa clientela e a acessibilidade da realidade da escola pública. A apresentação dos programas deve ser de simples e fácil entendimento para o usuário, deve ter um manual de uso de fácil compreensão e acessível.
Os professores devem entrar em contato com os softwares para verificar a eficácia dos mesmos.
Os softwares nada mais são que a essência do computador. E os softwares educativos são muito importantes e eficazes para a aprendizagem de nossos alunos. Um exemplo de software educativo que eu colocaria seria o GCOMPRIS que em sua composição compreende inúmeras atividades direcionadas a crianças com idade entre 2 e 10 anos. As atividades se apresentam de forma lúdica, porém com um caráter educacional, com objetivos a alcançar. Atividades com relação à álgebra como memorização de tabelas, imagens espelhadas, com relação à ciências como o ciclo da água, simulação elétrica, de geografia com mapas, leituras, quebra-cabeças, xadrez, dentre outros. E por o GCOMPRIS ser um software livre, pode ser adaptado às suas necessidades, podendo ser melhorado e compartilhado da melhor maneira com a nossa clientela de alunos.
O computador é uma ferramenta para o aluno e para o professor. Alguns aplicativos devem ser bem trabalhados e suas potencialidades devem ser exploradas para se fazer o uso na íntegra. Aplicativos como processadores de texto, bancos de dados, editores eletrônicos auxiliam e muito os alunos e professores.
O computador vem sempre visando melhorar o nosso trabalho porém o que dirá se este propósito será de fato um sucesso ou um fracasso serão as atitudes para com ele. Os softwares educativos a serem escolhidos deverão proporcionar experiências que deverão dar oportunidade para que o aluno desenvolva certas habilidades importantes e não apenas que encare o computador como uma mera fonte de pesquisa e jogos divertidos.
Segundo José Armando Valente pode-se classificar os softwares de acordo com a maneira que o conhecimento é trabalhado.
Tutoriais: São softwares que instruem o aluno. Sua inserção no processo educacional não causa tanto impacto, pois o seu manuseio é facilitado através de tutoriais que podem fazer uso de outras mídias como: animações, filmes, sons e etc.
Exercícios de Prática: São softwares utilizados para revisar e fixa conteúdos já trabalhados previamente por professores e alunos. Geralmente eles são apresentados na forma de jogos, fazendo com que o educando explore, exercite e memorize o conteúdo ministrado. São grandes instrumentos de avaliação alternativos, porém não se devem descartar os demais meios de avaliação.
Simulação: São softwares que permitem a criação de modelos e hipóteses. Estas simulações devem servir apenas de complementos para as aulas, devendo ser orientados que as simulações não são iguais ao mundo real.
Quanto ao sistema operacional, creio que o ideal seja o mais utilizado por todos. O Windows é o mais conhecido por ser mais comercializado e o mais comum nas casas deles. O Linux ainda é pouco usado e tem certas funções que são mais complexas devido ao nosso costume com o primeiro. Vários programas podem ser usados como o Word, o PowerPoint, o PaintBrush dentre outros.
Enfim, não se trata apenas de usar o computador, temos que trabalhar com ele. Trabalhar com ele significa mais que ligá-lo, temos que equipá-lo com softwares inteligentes e que atendam as nossas necessidades.

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